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O que você precisa saber sobre Retinoblastoma

Atualizado: 2 de fev. de 2023





O Retinoblastoma é um câncer ocular que atinge principalmente crianças, entre 2 e 5 anos de idade e, segundo o Ministério da Saúde, apesar de raro, atinge cerca de 400 crianças todos os anos no Brasil.


Esse tipo de câncer ocorre na parte de trás dos olhos, mais especificamente na retina, parte que forma as imagens e pode ocorrer de duas formas: unilateral, atingindo um dos olhos ou bilateral, quando ocorre nos dois olhos. A principal causa do Retinoblastoma é a hereditariedade, principalmente quando os dois olhos são afetados. Já nos casos onde apenas um olho é atingido, outros fatores podem influenciar. Como identificar: Um dos principais sintomas do Retinoblastoma é um reflexo branco ou amarelado na pupila, também chamado de leucocoria ou 'olho de gato', que pode ser detectado, principalmente, quando se irradia luz no glóbulo ocular.

Por isso, é importante estar atento à cor que o fundo dos olhos apresenta em fotos com flash, irradiação solar e outras luzes que entram em contato com a região. Além disso, a criança também pode apresentar outros sintomas oculares, como estrabismo, sensibilidade à luz, deformação do globo ocular, vermelhidão e até mesmo perda da visão.

Em casos onde não existem sintomas como esses, a doença pode ser diagnosticada através de exames como Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM).

Como prevenir: O diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenir o desenvolvimento do Retinoblastoma. Como dito anteriormente, antes mesmo dos primeiros sintomas aparecerem, é importante estar atento. Quanto antes for identificado, maiores são as chances de cura da doença. Além do exame de “teste do olhinho”, que é feito nas primeiras 72 horas após o nascimento da criança, é importante manter os exames pediátricos em dia. Em geral, recomenda-se levar a criança ao pediatra ao menos três vezes ao ano, nos primeiros cinco anos de vida. Como tratar: O tratamento para Retinoblastoma varia de acordo com a gravidade de cada caso, onde o oftalmologista irá primeiramente avaliar fatores como o tamanho do câncer e outras regiões que podem ter sido atingidas. Os principais métodos que ajudam no tratamento da doença, são a crioterapia, a fotocoagulação, a quimioterapia e/ou a radioterapia. Conheça um pouco mais sobre cada uma delas:

  • Crioterapia – esse tipo de tratamento é terapêutico e pode ser feito em casos menos graves, onde apenas com o uso de frio extremo é possível destruir as células cancerígenas.

  • Foto coagulação - esse tratamento é feito com o uso de laser, possibilitando a destruição dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor e, para ajudar, o uso de medicamentos quimioterápicos para melhores resultados.

  • Terapia de radiação - esse tratamento é feito com radiação de alta energia que ajuda a encolher os tumores gradativamente.

  • Quimioterapia – o tratamento mais conhecido é feito com o uso de medicamentos via oral, por meio de injeções nos braços ou injeções diretamente no fluido que envolve o cérebro e a medula espinhal ou na artéria que alimenta o olho, para destruir as células cancerosas e evitar outros efeitos colaterais sistêmicos.

De forma simplificada, se a criança ainda pode enxergar, o olho pode ser salvo. Apenas em casos mais graves, é necessário remoção cirúrgica, onde a enucleação é feita (retirada do olho), para evitar maiores complicações. É importante destacar que em casos como esse, os músculos, pálpebras e glândulas lacrimais são preservados. Por fim, após a conclusão dos tratamentos, é necessário que o paciente faça acompanhamento médico anual por mais algum tempo durante a vida, para evitar que o câncer volte e garantir a saúde do paciente.

@casaninhocaccc

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